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As diferenças entre a mentalidade de liderança finita e a infinita
Para Simon Sinek, uma das grandes referências do empreendedorismo, os líderes precisam aprender a liderar em um jogo infinito e com regras que podem mudar a todo momento
Uma das grandes referências para empreendedores do mundo inteiro é o Simon Sinek. Autor dos livros “Comece pelo porquê” e “Encontre seu porquê”, ele criou o conceito do círculo dourado, que diz que o sucesso de uma empresa está na visão de dentro para fora. Ele defende que, em um ambiente de trabalho, um líder deve se preocupar primeiro com um propósito – o porquê das coisas – e depois partir para outras análises.
Para Sinek, os líderes precisam aprender a liderar em um jogo infinito, sem linha de chegada, com jogadores desconhecidos e regras que podem mudar a todo momento. O jogo finito seria aquele em que você sabe que vai chegar ao final, que vai abater os seus adversários e será o número 1.
Nos negócios não existe linha de chegada. O único competidor do jogo infinito é você mesmo – e você precisa ser melhor este ano do que foi no ano passado. Então, você é seu único adversário.
De acordo com Simon Sinek, existem quatro questões fundamentais que definem a mentalidade infinita de uma pessoa:
1. Causa Justa
As empresas precisam ter uma causa tão justa que as pessoas sejam capazes de sacrificar seus interesses pessoais por ela. Trabalhar até tarde, viajar a negócios e ficar distante da família valem a pena quando são situações que estão envolvidas com algo maior do que nós mesmos.
2. Times de Confiança
É sobre criar um ambiente onde as pessoas querem ser as melhores versões delas mesmas. É o que os líderes precisam fazer e ter como principal objetivo e missão. Pessoas com medo e sem confiança não pedem ajuda e é aí que mora o perigo. Não há colaboração e, sem isso, a empresa não consegue atingir o potencial coletivo que existe, que faz a diferença e que gera equipes de alta performance. Você gosta do seu trabalho (racional) ou você ama o seu trabalho (emocional)?
3. Competição
Seus concorrentes têm que te deixar desconfortável e mostrar suas fraquezas. As fortalezas deles são a luz para nossa evolução. O mais importante é entender e enxergar o seu inimigo como alguém que faz com que você tenha a atitude de buscar melhorar continuamente.
4. Flexibilidade Existencial
Aqui estamos falando sobre a capacidade de fazer uma virada dramática, em 180 graus, que te faz muitas vezes encontrar uma estratégia diferente e mais concreta. O Steve Jobs é um exemplo com o “Grafic User”, interface gráfica para o usuário. Ele viu essa nova tecnologia e disse “temos que investir nisso”.
Algo ali mostrava a ele que as pessoas poderiam ter acesso às tecnologias em outro nível e aumentar seu potencial significativamente, competindo até com companhias maiores. Aquela tela preta e verde estava com seus dias contados. Claro que o board da Apple disse “não, já gastamos milhões em outra direção estratégica, você está louco, Steve?” e ele respondeu: “melhor nós fazermos do que outra empresa”. Essa decisão levou ao primeiro Machintosh.
A vida é um jogo em que não escolhemos jogar. Nascemos e essa é a nossa única opção, mas como jogar para vencer? Com uma mentalidade finita ou infinita? Essa é nossa prerrogativa.