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Cena eleitoral faz dólar fechar em leve queda, a R$ 2,24

Moeda norte-americana recuou 0,19% nesta terça-feira (2)

O dólar fechou em leve queda ante o real nesta terça-feira (2), revertendo alta de 0,5% registrada mais cedo, em meio a rumores de que a candidata à Presidência da República Marina Silva (PSB) teria ganho força nas pesquisas eleitorais previstas para serem divulgadas a partir de quarta-feira.

A moeda norte-americana recuou 0,19% a R$ 2,2405 na venda, após chegar a  R$ 2,2565 na máxima da sessão. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 1,3 bilhão (cerca R$ 2,9 bilhões).

Segundo o  gerente de câmbio da corretora Advanced, Celso Siqueira, toda vez que se aproxima a próxima pesquisa, começam a circular rumores. E como a Marina tem subido nas últimas e isso agrada o mercado, a expectativa é que essa tendência continue.

Com isso, a moeda dos EUA se manteve abaixo de R$ 2,25, próxima das mínimas em mais de um mês atingidas na semana passada, depois que pesquisas mostraram Marina à frente da presidente Dilma Rousseff (PT) em um esperado segundo turno das eleições de outubro.

Investidores, que criticam a política econômica do atual governo, receberam bem as indicações de que Marina, se eleita, adotaria uma política econômica ortodoxa.

A dólar operou em alta ante o real até o início da tarde, acompanhando a apreciação da divisa norte-americana contra outras moedas emergentes, em reação a uma rodada de indicadores econômicos fortes sobre a economia dos EUA.

Indicadores mais fortes podem abrir espaço para que o Federal Reserve, o banco central norte-americano, eleve os juros mais cedo que o esperado, o que tenderia a atrair para os EUA recursos atualmente aplicados em outros países, como o Brasil.

De acordo com o gerente de câmbio da corretora Fair, Mario Battistel, num dia de poucas novidades, o que acabou determinando o movimento do câmbio na primeira parte da sessão foi o mercado externo.

Nesta manhã, o Banco Central vendeu a oferta total de até 4.000 swaps cambiais, que correspondem a venda de dólares, como parte do programa de intervenções diárias. Foram vendidos mil contratos para 1º de junho e 3.000 para 1º de setembro, com volume equivalente a US$ 197,5 milhões (cerca de R$ 442,6 milhões).

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