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Empregabilidade: reflexões sobre nossa carreira

Hoje, na maioria das vezes, se não tivermos bons contatos dentro das empresas, a chance de nos inserirmos no mercado de trabalho reduz pelo menos a metade.

Muitas vezes reclamamos que não conseguimos melhorar de vida, mudar de emprego ou realizar nossos planos. Mas o que responderemos às perguntas abaixo:

 

O que temos feito para mudar nossa situação atual?

 

Será que conhecemos, de fato, nossos pontos fortes (diferencial) e nossos pontos fracos (pontos a melhorar ou desenvolver)?

 

Como temos nos portado diante de entrevistas de emprego ou dinâmicas de grupo? Será que temos sido confiantes, interessados ou temos sido tímidos, inseguros, não passando ao recrutador uma imagem positiva a nosso respeito?

 

Será que temos aproveitado cada novo contato ou até mesmo velhos conhecidos, amigos, ex-colegas de trabalho ou faculdade para troca de cartões de visita ou para deixarmos nosso currículo? Ou temos desperdiçado essas excelentes oportunidades?


Será que temos feito cursos rápidos onde o mais importante não é nem o conteúdo do curso, mas sim os novos contatos que fazemos, seja com professores, seja com demais participantes, ampliando nossa rede de relacionamento?

 

Será que aproveitamos nosso tempo livre para nos atualizarmos sobre nossa profissão e o mercado de trabalho?


Quando foi a última vez que lemos um livro ou revista especializada naquilo que "abraçamos" como profissão?


O que sabemos sobre as empresas em que pretendemos trabalhar ou em que faremos entrevistas de emprego?


O que temos feito para melhorar nossa empregabilidade?


Saiba que só diploma não basta. Só experiência também não ajuda muito. Hoje, na maioria das vezes, se não tivermos bons contatos dentro das empresas, a chance de nos inserirmos no mercado de trabalho reduz pelo menos a metade. Estou sendo otimista. Conheço pessoas não tão competentes, mas que, por saberem explorar (no bom sentido, é claro!) sua rede de relacionamento conseguiram a vaga, deixando candidatos mais preparados para o cargo em segundo plano. Isso, é claro, depende muito da empresa, do recrutador, da atitude do candidato.


O que importa é não desistirmos. Autoconfiança é tudo neste momento. Se não conseguimos a vaga devemos fazer uma reflexão: onde errei? O que tenho (ou não tenho) que me impediu de conseguir tal emprego? Minhas atitudes estão me favorecendo ou me prejudicando?


Mais uma vez, não desanime. Saiba que muitas vezes não conseguimos a vaga não por nossa culpa, mas por incompetência do recrutador ou porque tal empresa não nos merece. E como conseqüência temos, por exemplo, péssimo atendimento ao cliente, serviço ou produto de ínfima qualidade, descumprimento de prazos, que prejudicam a imagem da empresa no mercado num momento em que bom atendimento e qualidade são requisitos básicos para as corporações se manterem competitivas.


Por fim, o momento para nos preparamos para o mercado de trabalho é enquanto estamos empregados. Enquanto temos renda. Enquanto estamos lidando com pessoas e empresas variadas. Por isso devemos fazer o melhor sempre, pois o cliente de hoje poderá ser nosso patrão ou colega de trabalho amanhã.

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