A necessidade vital de capacitação para profissionais de recuperação de crédito de segunda e terceira Linha

Em um setor cada vez mais dinâmico e desafiador, a formação adequada e o treinamento constante são cruciais para profissionais que atuam na recuperação de crédito. Patrícia Maia, advogada renomada e especialista no tema, enfatiza a necessidade de um preparo especializado para os profissionais de recuperação de crédito de segunda e terceira linha.

“Os tempos mudaram, e a abordagem utilizada anteriormente já não é mais suficiente. A complexidade dos casos, juntamente com o ambiente regulatório em constante mudança, demanda uma nova forma de atuação”, afirma Maia.

Dados recentes apontam que a inadimplência no Brasil teve um crescimento significativo nos últimos anos, especialmente devido aos impactos econômicos decorrentes da pandemia da COVID-19, segundo dados do Serasa um aumento de 15% desde 2020. Por esse motivo o segmento de recuperação de crédito tornou-se ainda mais vital para a saúde financeira das empresas. Porém, profissionais mal preparados podem, inadvertidamente, prejudicar relações comerciais, manchar a imagem da empresa ou mesmo falhar em recuperar valores devidos.Em contrapartida, o mercado de recuperação de crédito tem se expandido, e a busca por profissionais qualificados aumentou consideravelmente.

Os programas de capacitação têm sido a solução para muitas empresas que buscam melhorar suas taxas de recuperação de crédito. Estes programas, além de aprimorar habilidades técnicas, também focam na abordagem humana, ensinando os profissionais a lidar com situações sensíveis de forma ética e respeitosa.

“As certificações na área são um diferencial para os profissionais”, destaca Patrícia Maia. “Eles não apenas comprovam a competência técnica, mas também dão ao mercado uma garantia de que estão lidando com profissionais que seguem as melhores práticas do setor.”

Programas de capacitação, como os certificados pela Associação Nacional das Empresas de Recuperação de Crédito (ANERC), Associação Nacional dos Participantes em Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios ANFIDC e o Sindicato das Sociedades de Fomento Mercantil Factoring (SINFAC), têm sido fundamentais na preparação destes profissionais. Esses programas não apenas instruem sobre as melhores práticas, mas também garantem que os profissionais estejam alinhados às legislações e regulamentações vigentes.

Dados do último ano indicam que empresas que investem em treinamento e capacitação para sua equipe de recuperação de crédito têm uma taxa de sucesso 30% maior na recuperação de valores em comparação com aquelas que não o fazem.

Além de programas de treinamento, muitas organizações têm investido em tecnologia para auxiliar no processo de recuperação de crédito. Ferramentas de análise de dados e softwares de gestão de relacionamento com o cliente são apenas alguns dos investimentos que contribuem para otimizar os processos e aumentar a eficácia das estratégias de recuperação.

Patrícia Maia conclui: “Não basta apenas entender as leis e os regulamentos. É essencial entender as pessoas, e isso só é possível com treinamento especializado e uma abordagem centrada no ser humano. Nós da Barbosa Maia Advogados Associados damos esse tipo de treinamento e capacitação também para profissionais do mercado que queiram aprender cada vez a melhor forma de atuação”

Sobre Patrícia Maia e o escritório Barbosa Maia Advogados

Patrícia Maia é advogada, palestrante, business strategist, com mais de 16 anos de experiência, tendo atuado em importantes bancas de advocacia, bem como empresas do segmento financeiro (Factoring, Securitizadora e FIDC). Sólidos conhecimentos em recuperação de crédito, recuperação judicial e falência, técnicas de negociação, experiência do cliente, gerenciamento de crise, tradução e interpretação, estruturação de operações financeiras e contratos. Pós- graduada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, em Direito Empresarial e é formada em Direito pelo Centro Universitário Nove de Julho. O escritório é especializado em tudo que se refere à recuperação de crédito de segunda e terceira linha.